Operacionalizar o eSocial (www.esocial.gov.br) corretamente e pagar a guia do Simples Doméstico não será o bastante para o empregador ficar em dia com a nova lei das domésticas.
Isso porque o objetivo do sistema do governo é tão somente cruzar as informações dos contribuintes para assegurar o pagamento dos impostos. Obrigações como férias, 13º salário, adicional noturno, registro e controle do ponto (inclusive as horas extras) serão controladas à parte pelo patrão, o que exige muito cuidado para não prestar informações incorretas e, assim, arcar com multas e outras surpresas desagradáveis.
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“O eSocial se integra a diversos órgãos do governo. Ao fazer o cadastro no sistema, por exemplo, ele já puxa automaticamente se você é declarante do Imposto de Renda e exige os recibos da declaração. Ou seja, está tudo muito bem amarrado pelo governo para checar a veracidade e a coerência dos dados prestados, enquanto o empregador se verá diante de um ambiente desconhecido e sem um sistema próprio para controlar todas as variáveis referentes aos benefícios dos empregados”, alerta Alessandro Vieira, CEO e cofundador do iDoméstica, aplicativo online para gestão de empregadas domésticas.
Essa complexa combinação, segundo ele, deverá acarretar uma série de problemas, sobretudo ao considerar que existem hoje mais de 6 milhões de empregados domésticos na ativa no País, dos quais apenas 32,3% registrados com carteira assinada.
O especialista alerta também para os cuidados na hora de fazer o cadastro do empregado no eSocial. “É preciso atenção para não inserir informações erradas, que podem acarretar em problemas futuros. A data de admissão do empregado, o salário e a jornada de trabalho, por exemplo, são dados que impactam diretamente no recolhimento da guia, assim como na apuração de outros benefícios como férias e 13º salário”, aponta Vieira.
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Até a última sexta-feira (02/10), pouco mais de 30 mil empregadores haviam se cadastrado no eSocial – cujas informações serão utilizadas para emitir a guia do Simples Doméstico. A Receita Federal espera receber o cadastro de 1,5 milhão de empregadores, estimativa baseada na quantidade de contribuintes que declaram ter empregados domésticos no imposto de renda.
O que muda com o eSocial Doméstico
O governo passará a ter, em meio eletrônico, informações dos empregados domésticos como nome, data de nascimento, número de CPF e NIS. Com isso, será possível cruzar esses dados com outros parâmetros e identificar facilmente eventuais problemas e fraudes relacionadas aos empregadores e empregados domésticos. A partir do sistema do eSocial é que será gerada a guia de pagamento para as obrigações incluídas no Simples Doméstico.
O que muda com o Simples Doméstico
Com a PEC das Domésticas, o antes facultativo recolhimento do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) se tornou obrigatório. O Simples Doméstico reunirá numa única guia de pagamento obrigações como 8% do FGTS, 8% de INSS, 3,2% de fundo compensatório e 0,8% a título de seguro acidente.
Respostas de 2
>>Agradeço pelo oportuno e pertinente ALERTA. Naturalmente que nós, clientes do IDoméstica, contamos com a ajuda da equipe profissional dos senhores.
>> Logo buscarei maiores esclarecimentos, além do local onde melhor informar-me sobre as FÉRIAS, sua contagem de tempo e “venda” parcial pelo empregado e os respectivos lançamentos na CTPS.
Cordialmente – Carlos Oscar C.F. (( 043 579 )) BSB/DF – 14/10/2015.
UF e Município do cadastro é de onde nasceu ou onde trabalha ?