O Brasil vive uma fase de avanços. As mudanças afetam não apenas a sociedade, mas seus atores como um todo. Um dos protagonistas que mais viram o quadro se alterar nas últimas décadas foi justamente a mulher.
Inicialmente, ficou claro que o sexo feminino vinha para transformar os padrões. A mulher assumiu atividades corporativas que, poucos anos antes, eram exclusivas dos homens. No Brasil, esse crescimento da mão de obra feminina no conjunto da população economicamente ativa ainda apresenta distorções, como os salários defasados na comparação com os homens que exercem a mesma função.
A quebra de paradigmas incluiu os postos de comando. Nas empresas e na política, alguns dos principais cargos passaram a ser ocupados por mulheres. Várias delas chegaram a postos em tribunais do Poder Judiciário antes reservados exclusivamente a homens. O Poder Legislativo passou a contar com importantes lideranças surgidas até mesmo em estados conhecidos pela pouca participação da mulher na política.
Nos últimos anos, os fenômenos sociais passaram a ter como palco a família e o lar. Se a então dona de casa teve que arrumar tempo para a jornada de trabalho fora de casa, ao final dessa jornada ainda se via diante das tarefas do lar. Uma delas é fazer a gestão da empregada doméstica, cuja atividade passou a ter maior regulamentação.
As empregadoras ampliaram seus conhecimentos para que essa gestão ocorresse corretamente. Há ferramentas que auxiliam nesse processo, como o Pag Doméstica. O aprimoramento das ferramentas resulta em grande parte da contribuição que essa nova mulher trouxe ao país. Empreendedora, sabedora de seus direitos e deveres, mais antenada com o que ocorre no mundo: essa é a “nova mulher”.
Nesse cenário, surge também a “nova” empregada doméstica, cujo papel é predominantemente feminino – somente 7% dos 7,2 milhões de empregados domésticos existentes no Brasil são homens. Essa nova profissional conhece seus direitos, ao mesmo tempo em que passa a compreender que conquistas trazem, junto com elas, deveres.
Nem tudo são leis para elas. As empregadas domésticas veem parte de suas filhas e netas optar por outros caminhos, como o comércio e a prestação de serviços, fruto das mesmas alterações ocorridas na sociedade. Nem por isso deixam de ter orgulho do que fazem ou do que construíram.
Todo esse cenário só poderia ser traçado se, no papel principal, estivesse a figura feminina, com sua forma de agir. É claro que há muito o que ser feito, mas, com certeza, nada será feito sem a mulher.
Mulher, parabéns pelo seu dia!